Om
शुक्लाम्बरधरं विष्णुं शशिवर्णं चतुर्भुजम् ।
प्रसन्नवदनं ध्यायेत् सर्वविघ्नोपशान्तये ॥
शुक्लाम्बरधरं विष्णुं शशिवर्णं चतुर्भुजम् ।
प्रसन्नवदनं ध्यायेत् सर्वविघ्नोपशान्तये ॥
Estamos
inaugurando o blog Tradição Védica no dia do Mahā Śivaratrī.
O Mahā Śivaratrī, a “Grande noite de Śiva” é o décimo quarto dia da metade escura do mês quando a lua está totalmente invisível (precede a lua nova). Nesse dia é celebrado o mito de Nīlakaṇṭha (o de garganta azul), onde Śiva bebe o veneno halāhala depois de ser expelido do fundo do oceano de leite na disputa do amṛtam (néctar da imortalidade) entre os Devas e Asuras. Śiva passou a noite toda em meditação profunda conseguindo assim absorver o veneno na garganta que destruiria todo o mundo. Devido a essa grande capacidade de destruir o halāhala canta-se para que Śiva possa destruir em nós o maior de todos os venenos que é a ignorância do Eu.
Portanto, é um dia muito auspicioso na tradição hindu para firmarmos a nossa mente naquilo que seja realmente importante. A tradição Védica ou tradição do Yoga aponta que a busca mais importante de todas é a busca pelo autoconhecimento.
Os leigos comumente veem a tradição hindu como uma espécie de culto à várias formas, mas não, as deidades apontam apenas para os diversos aspectos do Todo, que naturalmente são representadas por uma forma específica para nos relacionarmos. Apenas isso.
Śiva está associado há varios aspectos como o poder da transformação e destruição. Também conhecido como mahāyogi (maior entre todos os yoguis) devido ao seu grande poder de ascese. Considerado “o benéfico”, pois entende-se que toda e qualquer transformação acontece para o bem, ou seja, para o nosso amadurecimento. Também veremos esse aspecto ligado à vida e a morte, faces da mesma moeda. Seja no seu aspecto não-manifesto (Śiva meditando) ou manifestado (Śiva dançarino), Śiva aponta para o entedimento da própria Criação, ou seja, você mesmo.
Como prática podemos repetir o mantra “Om Namaḥ Śivāya”. A prática de japa (repetição) é aquela considerada mais eficaz para capacitarmos e criarmos um espaço na nossa mente para a compreensão da realidade.
Portanto, que a clareza desse aspecto possa acomodar aquilo que não temos a capacidade de acomodar ou entender. Aos poucos, no processo de estudo conseguiremos acomodar a nós mesmos como aquele que é livre de limitação.
Om Namaḥ Śivāya
O Mahā Śivaratrī, a “Grande noite de Śiva” é o décimo quarto dia da metade escura do mês quando a lua está totalmente invisível (precede a lua nova). Nesse dia é celebrado o mito de Nīlakaṇṭha (o de garganta azul), onde Śiva bebe o veneno halāhala depois de ser expelido do fundo do oceano de leite na disputa do amṛtam (néctar da imortalidade) entre os Devas e Asuras. Śiva passou a noite toda em meditação profunda conseguindo assim absorver o veneno na garganta que destruiria todo o mundo. Devido a essa grande capacidade de destruir o halāhala canta-se para que Śiva possa destruir em nós o maior de todos os venenos que é a ignorância do Eu.
Portanto, é um dia muito auspicioso na tradição hindu para firmarmos a nossa mente naquilo que seja realmente importante. A tradição Védica ou tradição do Yoga aponta que a busca mais importante de todas é a busca pelo autoconhecimento.
Os leigos comumente veem a tradição hindu como uma espécie de culto à várias formas, mas não, as deidades apontam apenas para os diversos aspectos do Todo, que naturalmente são representadas por uma forma específica para nos relacionarmos. Apenas isso.
Śiva está associado há varios aspectos como o poder da transformação e destruição. Também conhecido como mahāyogi (maior entre todos os yoguis) devido ao seu grande poder de ascese. Considerado “o benéfico”, pois entende-se que toda e qualquer transformação acontece para o bem, ou seja, para o nosso amadurecimento. Também veremos esse aspecto ligado à vida e a morte, faces da mesma moeda. Seja no seu aspecto não-manifesto (Śiva meditando) ou manifestado (Śiva dançarino), Śiva aponta para o entedimento da própria Criação, ou seja, você mesmo.
Como prática podemos repetir o mantra “Om Namaḥ Śivāya”. A prática de japa (repetição) é aquela considerada mais eficaz para capacitarmos e criarmos um espaço na nossa mente para a compreensão da realidade.
Portanto, que a clareza desse aspecto possa acomodar aquilo que não temos a capacidade de acomodar ou entender. Aos poucos, no processo de estudo conseguiremos acomodar a nós mesmos como aquele que é livre de limitação.
Om Namaḥ Śivāya
mito de Nīlakaṇṭha
Hariḥ Om

Nenhum comentário:
Postar um comentário